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Financeiro SP Contabil
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Entre as áreas mais visadas, a de instituições governamentais e da indústria empataram em primeiro lugar Entre os tradicionais relatórios que fazem um balanço do último período e apontam as tendências para o mercado a cada início de ano, há um outro tipo de levantamento que também exige atenção tanto dos investidores quanto das empresas: as principais ameaças virtuais. Os aplicativos maliciosos que sequestram dados eletrônicos (chamados de ransomwares) aparecem como a maior tendência de ameaça no cenário de crimes cibernéticos no Brasil para 2022, de acordo com o relatório lançado pela empresa especializada em segurança cibernética Apura Cyber Intelligence. Segundo a Apura, companhias de todos os portes são alvos dos operadores desse tipo de ataque às informações, cuja principal característica é a exigência de resgates financeiros para que os dados não sejam divulgados. O levantamento aponta algumas empresas brasileiras que sofreram esse tipo de ataque em 2021, entre elas, Copel (Companhia Paranaense de Energia), Eletronuclear, CVC Turismo, Lojas Renner, e Porto Seguro. Ainda segundo o relatório, os grupos ciberterroristas que mais atacaram o Brasil com ransomwares foram o LockBit, com 31,09% dos ataques, seguido do Prometheus, com 17 %, e do Avaddon, com 10,06%. Entre as áreas mais visadas, a de instituições governamentais e da indústria empataram em primeiro lugar, com 17,4%, seguidas da área de saúde, com 13%. Entre o período de 2019 e novembro de 2021, a plataforma registrou 1 bilhão de ciberameaças, como postagens em fóruns, mensagem trocada por meio de rede social, e domínios de phishings (sites que buscam capturar informações pessoais a partir da interação com os usuários com links ou baixando arquivo). Outros tipos de ataques também estão no radar O mapeamento incluiu outros tipos de ameaças, algumas fora do comum. Veja os principais destaques. Ataques DDoS A prática criminosa consiste em enviar milhares ou até milhões de requisições para um determinado endereço IP com o objetivo de gerar uma sobrecarga para deixar o sistema da empresa vulnerável. Dois dos maiores ataques DDoS (Distributed Denial of Service) já registrados na história ocorreram em 2021, diz a Apura. Os prejuízos para as organizações foram evitados a tempo, mas o episódio é um alerta para a incidência do crime neste ano. Phishing Só em janeiro de 2021, no Brasil, dados de mais de 223 milhões de pessoas foram colocados à venda na internet, diz Sandro Süffert, presidente da Apura. As informações pessoais, entre elas senhas de bancos, acabam sendo entregues pelos próprios usuários que interagem com mensagens enganosas e que usam de engenharia social para estimular as pessoas a preencherem formulários e outros tipos de recursos. Botnet A expansão de dispositivos conectados, como câmeras, geladeiras, sensores diversos, por exemplo, traz facilidades para o dia a dia, mas também favorece o fortalecimento das botnets (rede de computadores que foi infectada por softwares maliciosos e que pode ser controlada remotamente para atividades criminosas). Com a vulnerabilidade, os dispositivos são cooptados a fazer parte de botnets, explica o especialista da empresa Marco Romer. No início de 2021, uma das maiores botnets de que já se teve conhecimento, o Emotet, foi tirada do ar pela ação conjunta de diversos países. A ameaça, contudo, não está descartada para 2022. Em novembro, a rede deu sinais de ressurgimento. Além disso, as botnets são usadas para gerar os ataques DDoS, o que representa um risco a mais, segundo Romer..
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12 de jan. de 2022
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Quem apostou na queda do bitcoin em contratos futuros acabou perdendo dinheiro com a movimentação positiva da criptomoeda nas últimas 24 horas Preço do bitcoin subiu aproximadamente 5% nas últimas 24 horas (Yuichiro Chino/Getty Images) Os traders de futuros que apostaram em uma queda nos mercados de criptomoedas perderam mais de 82 milhões de dólares nas últimas 24 horas, com o mercado mais amplo apresentando sinais de recuperação. Um pouco mais de 25 milhões de dólares das perdas vieram de contratos futuros de bitcoin, de acordo com dados da Coinglass. Quase 64% de todos os investidores estavam apostando na queda dos preços, mostram os dados. Um pouco mais de 45 milhões de dólares em posições compradas foram liquidados. As liquidações ocorrem quando uma corretora força o encerramento da posição alavancada de um investidor como mecanismo de segurança devido a uma perda parcial ou total da margem inicial. Isso acontece principalmente na negociação de futuros, que rastreia apenas os preços dos ativos, ao contrário da negociação à vista, onde os comerciantes possuem os ativos reais. O preço do bitcoin disparou e ultrapassou os 43 mil dólares durante o horário comercial asiático nesta quarta-feira, 12, enquanto as principais criptomoedas registram até 19% de alta no momento. O aumento nos preços desta quarta-feira, 12, veio logo após o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de dezembro nos EUA ser divulgado, registrando um aumento de de 0,5% no mês, acumulando uma alta de 7% ao longo de todo o ano de 2021, que é o maior aumento na inflação do país desde 1982. Alguns traders e investidores de criptomoedas veem o bitcoin como uma proteção contra a inflação, enquanto outros o consideram um ativo de risco como as ações, que reagem à rígida política monetária resultante da alta inflação. O movimento repentino da última terça-feira, 11 pegou os traders desprevenidos. Futuros vinculados ao bitcoin na corretora de criptomoedas Binance fizeram com que a perda fosse de 15 milhões de dólares nas últimas 24 horas, com a OKEx em segundo lugar com pouca diferença em seus 11 milhões de dólares em liquidações. Cerca de 60% de todos os investidores de bitcoin estavam vendidos nas duas corretoras. As perdas não se limitaram aos futuros de bitcoin. Os traders de ether tiveram 31 milhões de dólares em posições compradas e vendidas liquidadas, enquanto os futuros de outras criptomoedas vinculados a near e dogecoin tiveram quase 6 milhões de dólares em liquidações cada. Mais de 40.700 negociações foram liquidadas nas últimas 24 horas, com perdas gerais de 124 milhões de dólares até a manhã desta quarta-feira, 12.As perdas não se limitaram aos futuros de bitcoin. Os traders de ether tiveram 31 milhões de dólares em posições compradas e vendidas liquidadas, enquanto os futuros de outras criptomoedas vinculados a near e dogecoin tiveram quase 6 milhões de dólares em liquidações cada. Mais de 40.700 negociações foram liquidadas nas últimas 24 horas, com perdas gerais de 124 milhões de dólares até a manhã desta quarta-feira, 12.
Investidores apostam contra e perdem US$ 82 milhões após alta no bitcoin content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Neste artigo, você vai conferir um resumo dos principais incidentes e vazamentos de dados em 2021; saiba como se preparar para 2022. No primeiro artigo do ano de 2022, quero deixar uma retrospectiva do que tivemos em termos de incidentes de segurança em 2021. Começamos 2021 com o vazamento de 400 GB de milhões de usuários do facebook, instagram e linkedin. Depois tivemos o incidente com a Política da Privacidade do WhatsAPP que, além de polêmica, era ilegal em relação à LGPD, o que também é considerado um incidente de segurança. Aí veio o vazamento dos dados de mais de 200 milhões de brasileiros que não se sabia a origem, foi chamado o vazamento do fim do mundo. Quando achavam que esse era grave, vazaram dados de mais de 230 milhões de brasileiros, incluindo mortos. E a coisa foi aumentando, quando um hacker colocou à venda na deep web dados de 270 milhões de brasileiros retirados da DataPrev. Depois, vieram as invasões à Eletrobrás e eletronuclear. E ainda tivemos vazamentos de dados de celulares de duas operadoras, Vivo e Claro e até o Presidente da República teve seus dados vazados. E quando tudo parecia ter acalmado, iniciaram os ataques a órgãos do governo: Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, Secretaria de Educação do DF, Gov.BR, Tribunal de Justiça do RS, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, e-mails governamentai, Justiça Federal, Detran SP, Prefeitura de Taboão da Serra (SP), Banco Central, Prefeituras de Santa Catarina, Ministério da Saude; Polícia Federal e Rodoviária Federal. Veio a vez do Clun House reconhecer invasão e vazamento de dados pessoais. Até a Microsoft sofreu invasão e Casa Branca ficou tão preocupada que acompanhou de perto, afinal de contas a maioria dos computadores usam Windows. As companhias aéreas não passaram em branco. Houve incidentes na American Airlines. Facebook sofreu um novo ataque e vazaram dados de mais de 553 milhões de usuários. A fintech brasileira iugu também teve 1,7 terabytes de dados vazados. Novo ataque à base do linkedin vaza dados de 500 milhões de usuários. Até a Fio Cruz, sofreu ataque. Apple sofreu ataque da ransomware e sobre pedido de resgate dos dados. O sistema android presentes na maioria dos celulares também foi objeto de invasão. Serasa vendia nossos dados e a Justiça determinou que parassem, vivi pra ver o nome do Serasa sujo! E quando achávamos que nada podia piorar, vem o maior ataque a história da humanidade com a exposição de 8,4 bilhões de senhas ao redor do mundo! JBS pagou US$ 11 milhões de dólares aos hackers que invadiram seus sistemas. Alibaba também foi hackeado, assim como a Chilli Beans. A saúde privada também sofreu quando o laboratório Fleury, um dos maiores do Brasil sofreu ataque, prejudicando o resultado de milhões de exames, hacker pediu R$ 25 milhões de resgate. Itaú foi multado em R$ 9,6 milhões por uso indevido de dados pessoais. Linkedin sofreu o terceiro vazamento do ano de 2021. INSS foi processado por vazamento de dados, mas esse é velho conhecido. Vivo e Claro são condenadas pelos vazamentos acima mencionados. Novo ataque à Microsoft. Grupo russo vaza dados de um milhão de cartões de crédito, sendo que desses, 72 mil são de brasileiros. Lojas Renner também sofreram ataques e todas as lojas físicas ficaram fechadas. Claro e NET fora do ar após falha no servidor por incidente de segurança. CVC ficou 12 dias fora do ar após ataque hacker, 32 milhões de prejuízos por dia de paralização das atividades. Para os viciados em organização, a Trello foi invadida e seus sistemas ficaram fora do ar quase 24 horas. Atento, uma das maiores empresas de Telemarketing do Brasil, que compartilha bancos de dados de centenas de empresas, também foi objeto de ataque. Pausando para o almoço, ops, o iFood também sofreu incidente. INATEL – Instituto brasileiro de Telecomunicaçoes sofreu ataque, assim como o SBT. A última do ano foi da Claro, novamente, acompanhado da NET e Embratel. Mas, por que eu trouxe isso no primeiro artigo do ano? Para que você, contador, mostre aos seus clientes que, se até empresas de grande porte e órgãos do governo são atacados, por que eles acham que estão protegidos? Milhões de ataques são feitos todos os dias, mas apenas as empresas mais “famosas” têm seus nomes divulgados nos grandes portais de notícias. Não existe sistema 100% seguro, portanto, fazer a adequação à LGPD diminui muito riscos de ataques, porque a maior vulnerabilidade dos sistemas é o usuário que, sem treinamento, acessa links maliciosos que abrem as portas dos sistemas das empresas aos cyber criminosos. Desejo um ano de 2022 refleto de segurança e conscientização a todos.
Incidente de segurança: não espere acontecer com a sua empresa content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Presidente da ANPD afirmou que as regras para o cálculo das penalidades devem ser divulgadas em breve. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) deve aplicar multas com efeito retroativo para quem descumpriu a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) . As penalidades podem ser aplicadas para casos ocorridos a partir de agosto, quando as sanções administrativas passaram a vigorar. A multa por descumprimento da LGPD pode chegar a 2% do faturamento, limitado ao teto de R$ 50 milhões, até a interrupção da atividade corporativa. O diretor-presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, responsável pela fiscalização e punição de eventuais incidentes, explicou ao jornal Valor Econômico, que o primeiro ano da lei foi marcado pela orientação. “Criamos o Conselho Nacional Proteção de Dados [CNPD], realizamos alguns acordos de cooperação técnica [entre eles, os com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)] e lançamos o guia de como proteger os dados e, no caso vazamento, como mitigar os danos”, afirma. Cálculo das penalidades Segundo ele, com a definição do cálculo para as penalidades - a chamada dosimetria - pode haver multa desde agosto, contanto que a empresa não tenha feito tudo certo. Contudo, a empresa só pode ser punida se atuar de forma negligente em relação aos dados pessoais. Segundo o diretor, se a organização agir dentro das regras da LGPD e tomar atitudes para minimizar eventual vazamento de dados, não haverá que se falar em penalidade. “Há necessidade de se avançar na questão da dosimetria da pena, mas também nas pautas relacionadas às pequenas, médias e startups para saber como será a aplicação da LGPD para essas empresas”, afirma o advogado Eber de Meira Ferreira, do Peluso, Stupp e Guaritá Advogados. Além da dosimetria, o diretor-presidente da ANPD aponta que, neste ano, será estabelecida uma conversa mais próxima da autoridade com o setor internacional. “Vamos dar prioridade para a transferência internacional de dados. É uma negociação mais complexa, mas necessária para dar segurança jurídica atraindo novos investimentos e atores para o país”, diz. Vazamento de dados Somente em 2021, o primeiro ano de vigência da LGPD, o vazamento de dados atingiu milhões de pessoas. De acordo com levantamento da Psafe, empresa de cibersegurança da América Latina, mais de 600 milhões de dados teriam sido vazados considerando apenas os três maiores ataques cibernéticos, ocorridos em janeiro, fevereiro e setembro. A estimativa é de cerca de 44,5 milhões de tentativas de golpe virtuais de estelionato e 41 milhões de bloqueios de malware. Com informações do Valor Econômico
LGPD: multas por violação devem ter efeito retroativo content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Com tendência de crescimento, criptomoedas já se tornaram moeda legal em países. As criptomoedas estão se tornando cada vez mais populares no mundo todo. Em 2021, houve vários altos e baixos para os ativos, mas o balanço final foi positivo, apontando uma tendência de crescimento e expansão. Ao mesmo tempo, conforme essa expansão das criptomoedas ocorreu, mais países ao redor do mundo passaram a implementar medidas legais para o setor. As medidas vão desde regulações que definem bases legais para permitir uma continuidade da negociação das criptomoedas até uma restrição total delas. Veja regulações estabelecidas por países em 2021 para as criptomoedas: Estados Unidos No dia 19 de outubro, um passo visto como essencial para a expansão das criptomoedas ocorreu nos Estados Unidos: a estreia do primeiro Exchange Traded Fund (ETF) ligado a uma criptomoeda, o bitcoin. O anúncio da estreia ajudou a criptomoeda mais negociada do mundo a se valorizar à época, ultrapassando o valor recorde anterior de US$ 64 mil. Apesar disso, o novo fundo de investimento não foi exatamente o desejado, já que ele acompanha as cotações do bitcoin no mercado futuro, não a da criptomoeda em si. A negociação ocorreu graças a uma ausência de proibição pela SEC (U.S. Securities and Exchange Commission), equivalente nos Estados Unidos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao lançamento do ETF. “Não foi o esperado. O que se esperava era que houvesse a aprovação análoga ao HASH11. Pega dinheiro, compra bitcoin e deixa na carteira”, disse Bruno Sousa, diretor jurídico e de compliance da Hashdex. Apesar disso, Henrique Teixeira, country manager da exchange Ripio no Brasil, considera que o movimento “veio para legitimar muito do que já vinha sendo feito no setor, e permitir uma regulamentação do mercado futuro também”. A sinalização fez com que várias empresas apresentassem ETFs ligados aos contratos futuros. Entretanto, a expectativa é que a permissão para que um ETF atrelado diretamente a uma criptomoeda ainda demore alguns anos para ocorrer. “Nos Estados Unidos, a ausência de autorização criou várias alternativas imperfeitas, como fundos que são quase ETF, mas sem o componente de resgate das cotas. Agora, entenderam que a melhor forma de proteger o investidor é dar acesso a um produto que funcione bem”, afirma Sousa. No Brasil, os ETFs disponíveis atualmente são ligados diretamente às criptomoedas que compõe o fundo. China Até 2021, a China era conhecida como um hub de mineração de criptomoedas, o processo de obtenção desses ativos. Mas o país passou este ano em um esforço de combate aos criptoativos, revertendo completamente o papel que ocupava até alguns anos no mercado de criptomoedas. Inicialmente, as regulações foram restringidas a atividade de mineração de criptomoedas, e foi sendo tomada por governos estaduais. Entretanto, o governo central assumiu o movimento, e proibiu tanto a mineração quanto as transações com esses ativos. As justificativas foram o alto impacto ambiental da mineração e o caráter excessivamente especulativo das criptomoedas. Para Maurício Santoro, professor da UERJ, o processo de proibição por parte da China reflete um desejo do governo de eliminar possíveis rivais à própria moeda digital que o país pretende lançar em breve, controlada pelo banco central chinês. Dados da Universidade de Cambridge, que monitora a mineração e seus custos energéticos, indicam que a China veio perdendo espaço gradualmente ao longo do ano. Em dezembro de 2020, o país concentrava 53% da atividade. Já em abril, com algumas restrições, a taxa caiu para 43%, e então para 34% em maio. Foi a partir de junho que os Estados Unidos superaram a China. Com isso, em agosto deste ano, os EUA concentraram 35% da mineração mundial, seguidos pelo Cazaquistão, com 21%, e pela Rússia, com 13%. A China agora não possui mais essa atividade. El Salvador A regulação mais benéfica para as criptomoedas não veio de uma grande economia mundial, mas sim de um pequeno país da América Central. No dia 7 de setembro, El Salvador se tornou a primeira nação do mundo a considerar o bitcoin como uma moeda legal do país. Com a medida, as empresas passaram a ser obrigadas a aceitar o pagamento em bitcoin com o dólar americano, que tem sido a moeda oficial de El Salvador desde 2001 e permanecerá na posição. O objetivo do governo é incorporar o bitcoin nas transações do dia a dia da população, como compras no mercado. No começo, falhas tecnológicas dificultaram o uso da criptomoeda, e alguns cidadãos realizaram protestos no país contra a medida. Mesmo assim, o governo do presidente Nayib Bukele parece determinado a continuar a expandir o uso e adoção do bitcoin no país. Em novembro, ele anunciou que pretende construir a primeira “cidade do bitcoin” do mundo, que será financiada por títulos emitidos pelo governo lastreados na criptomoeda. As primeiras emissões devem ocorrer em 2022. Regulamentação mundial Outros países também avançaram em definições para as criptomoedas em 2021. A Alemanha, por exemplo, reconheceu em março de 2018 o bitcoin como uma moeda de pagamento. O país também isenta o bitcoin e outras criptomoedas do imposto sobre ganhos de capital. E, caso o investidor troque fundos por moedas fiduciárias ou criptos, também estará isento do pagamento de impostos. Meses depois, em junho, o país da UE (União Europeia) aprovou uma lei que permitirá que fundos de investimento possam alocar até 20% do patrimônio em bitcoin e ethereum, o que antes era proibido. O parlamento suíço também aprovou uma estrutura regulatória para criptomoedas e blockchains, que entrou na primeira fase em fevereiro deste ano. Esta parte do projeto visa fornecer suporte legal para a negociação de ativos digitais, bem como a operação de câmbio de criptos. Já o Banco Central da Espanha disponibilizou, em outubro, um formulário para o cadastro de pessoas físicas e jurídicas que pretendem operar criptomoedas, enquanto os bancos tradicionais foram autorizados a oferecer compra e venda de ativos digitais aos clientes. Canadá, Estônia, Bermudas e Coreia do Sul também regulamentaram as criptomoedas, segundo levantamento realizado por Juliana Falckmann, head de regulação do grupo 2TM, holding do Mercado Bitcoin. Brasil O Brasil, por outro lado, não teve nenhuma regulamentação de criptomoedas até o momento, mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já declarou que tem interesse em regulamentar os tokens. “Para nós, é mais que a regulação de criptomoedas. É sobre a regulação do futuro. É sobre regular dados. As finanças passarão a ser sobre dados. Estamos olhando para criptomoedas, falando com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e reconhecemos que há demanda por criptomoedas”, disse em agosto. Políticos também estão com as criptomoedas no radar. Há ao menos seis projetos de lei que visam organizar esse mercado de criptos, com propostas que vão desde incluir os ativos digitais no rol de pagamentos do Banco Central até a criação de um comitê de acompanhamento e monitoramento de atividades que envolvem criptomoedas. Fonte: com informações da CNN
Criptomoedas: veja como a regulação avançou em diversos países em 2021. content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Entenda como diferentes conteúdos consumidos via aplicativos podem ser usados de forma estratégica para o aprendizado neste ano. O mercado de trabalho continua passando por modernizações, especialmente após as novas necessidades que a pandemia trouxe para a rotina trabalhista e o microlearning é uma das tendências para educação corporativa em 2022. Método de aprendizado por meio de um conteúdos breves, direcionados e concisos: esse é o formato do microlearning, apontado pelo DOT Digital Group como um dos métodos que estará no centro do ambiente de trabalho neste novo ano. A novidade não é a prática em si, mas a forma como ela pode ser aplicada. Especialistas da empresa apontam que, para o ano que vem, o desenvolvimento de cursos por aplicativos como WhatsApp poderá ser um grande diferencial para as empresas. “Destacamos o microlearning como uma tendência para o ano que vem especialmente pela sua possibilidade de alcance e praticidade de consumo”, contextualiza a especialista em edtech do DOT, Fernanda Gaona. A especialista aponta que estão ganhando força os conteúdos sintetizados e fragmentados, que podem ser consumidos de forma mais rápida. Outro ponto levantado pela especialista é sobre a aplicação do microlearning que está relacionado ao estilo de trabalho de um novo grupo de profissionais, o da Geração Z — nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010. “Especialistas em educação corporativa do DOT elaboraram um material sobre as diferentes formas de aprendizado de cada geração, e o que pudemos destacar sobre os Gen Z é que eles consomem informações principalmente via smartphones, preferem conteúdos em áudio e visuais, são multifocais e convergem em diferentes plataformas. Todas essas características fazem com que o estilo de produção de conteúdo em pílulas de conhecimento seja muito útil para esses profissionais”, explica. Além desse mecanismo, confira outras três tendências em educação corporativa para 2022. Social learning Aprendizagem social, ou social learning, é o modo de comunicação e aprendizado entre as pessoas. O modelo tem se tornado cada dia mais frequente no ambiente corporativo, em que as pessoas repassam seu conhecimento para os colegas de trabalho, seja por bate-papos, fóruns, reuniões e até mesmo em momentos destinados à troca de conhecimentos. “O ponto de destaque do social learning é a possibilidade de compartilhar conhecimentos e experiências. O mais relevante é a interação”, explica Fernanda. Gamificação e aprendizagem imersiva Outra tendência apontada pela especialista é o uso de componentes ou elementos de jogos (gamificação) e de ambientes aumentados, simulados ou puramente artificiais (aprendizagem imersiva) como técnica de capacitação. Segundo ela, a integração da gamificação com técnicas de immersive learning, como realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA), deverá ser ainda mais fomentada em 2022 "A pandemia evidenciou o potencial do uso de tecnologias imersivas em diversos segmentos — a educação foi um deles. Elas são definidas para aumentar ainda mais as abordagens de design instrucional prático". Mobile learning Um estudo global do App Annie Intelligence revelou que os brasileiros são os que passam mais tempo utilizando aplicativos de celular, ficando em média, 5,4 horas por dia conectados. "Além do uso crescente de dispositivos móveis, vemos que a liberdade e a conveniência de aprender a qualquer hora e em qualquer lugar tem contribuído muito para o crescimento do mobile learning", finaliza a especialista.
Whatsapp e outras tecnologias são algumas das tendências para a educação corporativa em 2022. content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Entre os ativos que prometem mais ganhos no ano que vem estão as ações no exterior e títulos de renda fixa. Com preços altos, bancos centrais do mundo todo devem apertar os juros e os governos devem fechar ainda mais a torneira dos estímulos. Com menos dinheiro fluindo, em um ambiente de preços mais altos, as economias tendem a perder força. Nos investimentos, esse cenário se traduz em empresas crescendo menos, o que é ruim para ações, e renda fixa pagando mais. Somam-se aos juros altos e estímulos menores as novas cepas da Covid-19, a sanfona do abre e fecha e a crise de energia global. Mais incertezas que sinalizam perda de ímpeto das economias. Depois de uma retomada em 2021, ajudada pela base fraca de comparação com o 2020 pandêmico, 2022 deve ser de crescimento menor. O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera avanço de 5,9% do PIB global este ano e de 4,9% no ano que vem. Outro movimento que deve mexer com as placas tectônicas globais é a China. 2022 é o ano em que Xi Jinping deve ser reconduzido ao terceiro mandato e também é o ano das Olimpíadas de Inverno. Por ambos os motivos, os chineses devem tentar aquecer a temperatura da economia, o que pode impulsionar as commodities. Já o Brasil, como país emergente, deve ter juros e inflação ainda mais altos por aqui e crescimento mais baixo, um claro cenário de estagflação: economia parada, com inflação alta. Mas o país terá um ingrediente a mais em relação à receita externa: as eleições presidenciais e a volatilidade inerente a um pleito polarizado. Diante desse pano de fundo político-econômico, analistas sintetizam suas perspectivas para 2022 dizendo com convicção: será mais um ano em que o mercado lá fora vai subir mais do que o mercado doméstico; a renda fixa deve ser melhor que a Bolsa; commodities (ações de valor) devem subir mais que techs (ações de crescimento); e vale a pena manter a China no radar. “Vai ser um ano mais desafiador para a Bolsa. Os juros começam a ser um vento contrário e o patamar do qual estamos partindo com as ações já está bem esticado”, avalia Marcos Mollica, gestor do fundo Opportunity Total. O que dizem as grande gestoras globais Uma boa estratégia para traçar perspectivas é observar o que dizem as grandes gestoras globais, as donas do dinheiro. A maior delas é a BlackRock, que tem US$ 9 trilhões de dólares sob gestão — se fosse o PIB de um país, seria a terceira maior economia do mundo, só atrás de Estados Unidos e China. No relatório “Prosperando em um novo regime de mercado”, a BlackRock resume suas perspectivas para 2022 da seguinte forma: “Preferimos as ações no cenário inflacionário de forte retomada. Também preferimos as ações de mercados desenvolvidos às de mercados emergentes, conforme reduzimos ligeiramente a exposição ao risco em meio aos riscos crescentes para o nosso cenário-base. Estamos com baixa exposição a títulos públicos de mercados desenvolvidos – vemos os rendimentos se elevando gradualmente, mas permanecendo historicamente baixos. Preferimos títulos indexados à inflação, como diversificação de portfólio.” Veja a seguir um resumo de quatro tendências de investimento citadas à CNN pelos especialistas para 2022 e como surfar em cada uma delas. 1) Renda fixa: “Não tão sexy”, mas rentável Com a Bolsa em baixa e os juros em alta, a pedida mais óbvia para o investidor brasileiro deve ser a renda fixa, grupo que inclui títulos do Tesouro Direto e títulos de bancos, como CDB, LCI e LCA. São opções de investimento que acompanham a alta dos juros. Com a renda fixa pagando taxas acima de dois dígitos, especialistas não veem motivos para correr o risco da Bolsa, que deve fechar 2021 com queda de cerca de 10% e seguir numa toada ruim em 2022. “Quando se olha a Bolsa em dólar, ela fica barata e isso gera uma atratividade de capital estrangeiro, que pode dar um certo impulso ao Ibovespa no início do ano, ainda que limitado. Mas conforme a eleição vai se aproximando, a bolsa deve ficar totalmente instável, porque vai ser uma eleição muito truculenta e polarizada”, afirma o consultor financeiro Paulo Bittencourt, que tem mais de 30 anos de experiência no mercado de capitais. Em contrapartida, as taxas na renda fixa devem se manter atrativas. “Os juros devem seguir altos por um período razoável, ainda não há espaço para cortes. A renda fixa pode não ser tão ‘sexy’ para os investidores pessoas físicas, mas eles deveriam olhar para a renda fixa no atual patamar, com títulos pegando 11%, 12% ao ano”, diz Mollica. Entre os títulos mais recomendados, estão os atrelados à inflação, que pagam uma taxa de juros mais a variação do IPCA, como o Tesouro IPCA e títulos de crédito privado atrelados ao IPCA. Mas esses títulos podem oscilar em momentos de mudanças na taxa Selic e gerar prejuízo para quem resgatá-los antes do vencimento. Uma opção mais segura para quem quer aproveitar os juros altos, com baixo risco, são os títulos Tesouro Selic e CDBs, LCIs e LCAs pós-fixados que não geram prejuízos se resgatados antes do prazo. 2) Exterior é logo aqui Para o investidor que topa algum risco, especialistas recomendam incluir na carteira ativos de renda variável, como ações, mas de preferência de empresas estrangeiras. Hoje, é possível investir nesses ativos pela bolsa brasileira de duas maneiras simples: comprando um ETF, uma cota de um fundo, negociada em bolsa, que investe nos ativos de um certo índice acionário, do Brasil ou de outros países; ou BDRs, que são recibos de ações negociadas em bolsas lá fora. Mas em qual país apostar? Com bolsas americanas subindo mais de 20% em 2021 e perspectiva de crescimento global mais modesto em 2022, analistas acreditam que a Bolsa americana ainda pode subir, mas bem menos do que em 2021. E veem oportunidades na China, que ficou para trás com a crise da Evergrande e a desaceleração da economia em 2021. No relatório sobre perspectivas para 2022, a BlackRock afirma que os riscos regulatórios no mercado chinês devem permanecer, mas não aumentar porque o governo não vai querer esfriar mais a economia. Também dizem esperar que Pequim afrouxe gradualmente as políticas monetária e fiscal — que permanecem muito duras em relação aos países desenvolvidos — para impulsionar o crescimento. “Acreditamos que a baixa exposição de investidores globais aos ativos chineses destoa do peso crescente da economia chinesa no mundo”, diz o relatório. Roberto Attuch Jr, CEO da Ohm Research, também acredita numa reversão de tendência na China, com a recondução de Xi Jinping ao poder e as Olimpíadas de inverno, que devem levar o governo chinês a estimular mais a economia. “De alguma forma, os chineses conseguiram desinflar a bolha imobiliária e controlar a situação da Evergrande. E os ativos chineses estão em níveis historicamente baixos frente aos Estados Unidos.” Mollica acrescenta que as recentes notícias sobre novos estímulos na China têm trazido uma reação dos ativos asiáticos. “Foi isso o que impulsionou o minério das últimas semanas e eu vejo espaço para mais apreciação”, diz o gestor. Já Paulo Bittencourt tem uma visão cautelosa sobre a China. Ele prefere investir nos Estados Unidos, via ETFs que permitam fazer uma alocação mais temática. “Dos ETFs aqui na nossa B3 eu recomendo: IVVB11, BIBB39, BAER39, ALUG11, MATB11”, diz. Traduzindo a sopa de letrinhas: o IVVB11 replica o S&P 500, índice que reúne as 500 principais ações americanas; o BIBB39 segue o índice Nasdaq Biotecnology, composto por ações americanas de biotecnologia e farmacêuticas; o ALUG11 investe em empresas do mercado imobiliário americano; e o BAER39, replica o índice Dow Jones U.S. Select Aerospace & Defense, que aplica em ações ligadas ao mercado aeroespacial. 3) Rotação de crescimento para valor As ações, de forma geral, perdem atratividade em um cenário de alta dos juros, que torna a renda fixa mais atraente. Mas as ações de tecnologia têm sido as mais afetadas porque são empresas com “duration longa”, ou seja, boa parte do fluxo de caixa delas está no longo prazo. Portanto, ao calcular se essas ações valem a pena, analistas descontam a taxa de juros vigente e quanto maior a taxa, menos atrativas as techs ficam. Além disso, com a China possivelmente reaquecendo os motores, o maior comprador de matérias-primas do mundo pode retornar ao mercado com mais força, impulsionando as commodities. Por isso, o movimento de rotação do mercado pode se intensificar, com investidores migrando do grupo das chamadas ações de crescimento ou growth – empresas de tecnologia e startups, por exemplo, que crescem rápido – para o grupo de ações de valor ou value – também chamadas de ações cíclicas, como ações de bancos, commodities que acompanham os ciclos econômicos. “Setores cíclicos, Europa e China são nossas principais apostas. Nos Estados Unidos a rentabilidade dos bancos vai subir e setores cíclicos, bens iindustriais e commodities, ações de valor, vão andar mais que as de crescimento. Mas a Europa pode se destacar porque tem bolsas mais baseadas na velha economia, mais valor”, diz Attuch. 4) Menos “caiu, comprou” e mais critério na seleção de ações A inflação deve tornar a tarefa de encontrar boas ações mais complexa. “Nem todas as empresas podem superar a inflação aumentando os preços — é por isso que este é um ambiente de seleção de ações”, resume Olivia Treharne, gestora de portfólio da BlackRock Fundamental Equity, no relatório sobre as perspectivas de 2022. Na mesma linha, Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, diz que em 2022 a estratégia do “caiu, comprou” não vai mais funcionar. “Não é qualquer setor ou ação que você deve comprar porque os juros muito maiores e a economia fraca vão impactar vários setores, principalmente os mais dependentes de crédito e empresas mais alavancadas”, diz. Ferreira tem uma visão mais otimista para a Bolsa do que os outros especialistas consultados porque acredita que o Ibovespa está bem descontado, então qualquer notícia positiva pode levar o índice a reagir. “A diferença é que estamos entrando em 2022 já com expectativas muito baixas e o ciclo de commodities é muito favorável ao Brasil”. No cenário-base, a XP prevê que o Ibovespa atinja 123 mil pontos em 2022. Ele afirma que a XP recomenda três perfis de ações para 2022: empresas ligadas a commodities, entre elas a Vale; empresas com tese secular de crescimento, que crescem apesar de um cenário econômico mais desafiador, como Raia Drogasil; e empresas que caíram muito, mas têm bons fundamentos, como Banco do Brasil. Entre os ativos domésticos, Paulo Bittencourt acredita que os setores que podem descolar da perspectiva mais negativa para o Ibovespa são: “Energia em primeiro lugar; em segundo, papel e celulose; e em terceiro petróleo e gás.” Todos ligados a commodities. Uma forma de se expor a esses setores, diz o consultor, seria investir no ETF MATB11, que replica o Índice de Materiais Básicos da Bolsa. Fonte: com informações da CNN
Veja 4 tendências de investimentos para 2022 content media
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12 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Saiba como empresários e empreendedores podem organizar as finanças de seus negócios para planejar um 2022 mais estruturado e com mais segurança. Novo ano e novas metas são traçadas. Para alcançar os objetivos, é fundamental olhar para trás para entender o que funcionou, o que não deu certo e o que pode ser melhorado. Com uma economia que ainda apresenta instabilidade e com muitos negócios recuperando o fôlego, é importante fazer esse balanço para ajudar no planejamento e começar 2022 mais estruturado e com mais segurança. A parte financeira é sempre uma área que exige atenção e resiliência para que seja possível equilibrar as contas dos negócios. Bruno Grahl, CEO da Débito Direto, plataforma que auxilia empreendedores e empresários a organizarem as finanças, dá algumas dicas com base na experiência na área e com seus clientes para iniciar 2022 no azul. 1 - Acompanhe o fluxo de caixa Monitore constantemente todas as movimentações do seu fluxo de caixa. Avalie tudo o que entra e tudo o que sai. Quanto mais automatizados forem esses dados, melhor. Assim, as informações ficam organizadas, atualizadas e você economiza tempo para fazer essa análise frequente. Desenvolver gráficos visuais pode facilitar na visualização e compreensão dos dados para o entendimento da situação atual do seu empreendimento. E, além disso, avalie se todos os gastos são realmente necessários e se estão valendo a pena. Veja o que não está dando retorno e desenvolva novas estratégias para otimizar recursos. Lembre-se, as oportunidades e crises aparecem de uma hora para outra, por isso é tão importante você ter sempre seus números atualizados para poder avaliar cenários com rapidez e segurança. 2 - Taxas e cargas tributárias em dia Os impostos não são generosos com empresas de nenhum porte, mas deixar de lado a tributação e pagamento de taxas, assim como os encargos trabalhistas, também pode comprometer seriamente a saúde de seu negócio. Organizar as finanças envolve ter noção exata de impostos e taxas e do quanto esses encargos são custosos para seu produto ou serviço. Fique atento aos programas de refinanciamento de dívidas tributárias, pois são oportunidades únicas de regularizar suas pendências. 3 - Conte com profissionais capacitados Profissionais especializados podem te ajudar no planejamento tributário, ou seja, a gerir os pagamentos de tributos da sua empresa e ainda indicar possibilidades de reduzir legalmente a carga tributária do seu negócio. Hoje em dia, existem ferramentas que atuam para auxiliar na organização dos impostos de seus clientes, oferecendo relatórios mensais de pagamentos automáticos. Assim, contribui na rotina financeira, como lançamentos contábeis, planejamento tributário e obrigações fiscais. 4 - Organize as contas da empresa As datas de vencimentos de contas de fornecedores, pagamentos de funcionários, tributos e outros encargos precisam ser organizados de forma muito séria e disciplinada. Muitas empresas já disponibilizam um software para incluir o lançamento das contas assim que ingressam na empresa. Por exemplo, quando uma empresa recebe mercadoria, a nota fiscal já é lançada, os produtos entram no estoque e as datas de vencimento das duplicatas são lançadas no sistema financeiro. Dessa forma, não é necessário fazer uma agenda manual que pode exigir muito tempo e que não possui a mesma capacidade de organização de um sistema digital. Lembre-se que a tecnologia é uma grande aliada na economia de tempo e dinheiro, oferecendo soluções que otimizam e agilizam processos. Uma opção é o aplicativo da Débito Direto, que permite o pagamento de boletos de forma integrada e propõe soluções em parcelamentos e até descontos quando a empresa realizar pagamentos antes do prazo de vencimento. “Oferecemos recursos de DDA, pagamento de boletos, contas e impostos, e com opção de pagamento em pix, boleto e até cartão de crédito. A Débito Direto movimenta R$ 1 milhão por mês em pagamentos de contas de mais de 300 clientes entre MEI e pequenas e médias empresas, que entendem a importância de contar com ferramenta como esta para facilitar a sua rotina e gestão financeira dos negócios”, completa Grahl. 5 - Renegocie suas dívidas Se for necessário, negocie com clientes e fornecedores. Seja transparente, barganhe prazos maiores e carência para os próximos pagamentos. A Débito Direto tem se mostrado uma importante aliada de empresários que usam a ferramenta para ganhar mais dias no pagamento de boletos (de todos os tipos de contas, incluindo impostos) ou ainda para parcelá-los, aliviando os gastos mensais do empreendedor e empresário. Não deixe de honrar seus compromissos com clientes e fornecedores, pois eles são os parceiros que trazem movimento financeiro ao seu negócio. 6 - Não misture dívidas pessoais e empresariais Sim, esse tópico sempre aparece quando falamos da gestão financeira em qualquer ocasião. Mesmo muito lembrado, misturar essas duas receitas é um dos erros mais cometidos por empreendedores e empresários. Se o patrimônio não for separado, jamais teremos a noção exata dos lucros e do valor patrimonial. É fundamental separar todos os gastos, bem como a forma de pagamento e controle de dívidas. Não hesite também em consultar o seu contador nesta tarefa e mantenha a calma para traçar o seu contexto geral e encontrar soluções que funcionem para você.
6 dicas para gerenciar melhor as finanças do seu negócio em 2022 content media
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11 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Uma das propostas da federação é restringir transferências imediatas para contas que tenham sido criadas há menos de três meses. O Pix se tornou alvo de criminosos durante o ano de 2021, registrando um aumento progressivo de fraudes. Diante disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou ao Banco Central propostas para aumentar a segurança na utilização da ferramenta. A autoridade monetária já adotou novas regras para uso do Pix, como a limitação a R$ 1 mil para transferências no período noturno, mas a FecomercioSP avalia que as medidas são insuficientes. “Os criminosos utilizam contas laranja e/ou contas de aluguel/passagem para cometer atos ilícitos e direcionar rapidamente os recursos extraídos, de forma que não seja possível o rastreamento dos valores”, disse a FecomercioSP, em nota. Proposta Uma das propostas da FecomercioSP é restringir transferências imediatas para contas que tenham sido criadas há menos de três meses, considerando que muitas delas são feitas apenas para realização de fraudes. Outra sugestão da federação é combinar essa regra com a adoção de medidas para verificar a identidade dos recebedores. A ideia é que, nas três primeiras operações, o usuário realize uma dupla checagem (confirmando, por exemplo, os dados via celular e e-mail ou inserindo um código de segurança), o que permitiria a rastreabilidade das informações. Também foi proposto aumento nos critérios para abertura de contas digitais, como confirmação da veracidade de documentos enviados via reconhecimento facial, biometria ou código PIN. O assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina, reconhece que as medidas não vão acabar com o problema, mas tendem a dificultar ações criminosas e/ou a facilitar a identificação de transações suspeitas, como quando uma conta fica parada por meses e, na sequência, começa a receber várias transferências por Pix. Pina ainda frisa que as medidas são apenas sugestões para o BC, que tem mais informações sobre o modus operandi das fraudes e crimes, e, portanto, pode ter sugestões melhores para aumentar a segurança do Pix. “O Pix é uma excelente ferramenta. É bom para consumidor e para empresário. Mas as operações entre pessoas físicas têm gerado insegurança. Então estamos propondo criar mais critérios de segurança. Naturalmente, tem um custo de transação para o cliente, que pode ter que ficar esperando mais para receber um Pix ou ter que ir a um caixa fazer a biometria, mas a solução tem que ser simples, maximizar o benefício e minimizar o risco”, explicou em entrevista.
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11 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Recorde alcançado na última sexta-feira (7) ultrapassa marca atingida no dia 20 de dezembro, data final do acerto do 13º salário. O Pix, ferramenta de transferências e pagamentos do Banco Central (BC), alcançou um novo recorde na última sexta-feira (7), quando o sistema instantâneo movimentou R$ 52,395 milhões em transações. Os dados são do próprio BC, divulgados nesta segunda-feira (10), afirmando que o maior número até o momento havia sido atingido no dia 20 de dezembro de 2021, data que marcava o último dia do acerto do 13º salário. Na ocasião, a soma de transferências e pagamentos foi de 51,946 milhões. A ferramenta completou um ano recentemente, no dia 16 de novembro do ano passado, e já é utilizada por 71% dos brasileiros, com a aprovação e adesão cada dia mais em alta. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a taxa de aprovação chegou a 85%. O Pix é um fenômeno entre os jovens (18 a 24 anos), grupo em que a aprovação chega a 99%, similar a faixa etária seguinte (25 a 44) que alcança 96%. Quando avaliado por aqueles com mais de 60 anos, a pontuação cai para 65%. Segundo a pesquisa da Febraban, a resistência à adesão segue entre pessoas de baixa renda e de menor escolaridade, mas ainda assim os números são superiores a 50%.
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10 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Especialistas da Kaspersky apontam que oferta de serviço de transmissão de filmes também é usada para atrair vítimas. Fique por dentro! O Pix, ferramenta de transferência bancária instantânea, novamente é alvo de golpistas. A Kaspersky, empresa de programas de segurança, identificou uma nova fraude neste início de ano. Pela primeira vez criminosos estão utilizando QR Code do sistema de pagamentos. Os especialistas dizem que, apesar do uso inédito nesse tipo de golpe da tecnologia de escaneamento de códigos por telefone celular, a maneira de enganar os consumidores é antiga. Os golpistas copiam a identidade visual de prestadores de serviços e enviam por email falsas contas de consumo ou propostas de adesão. Ao escanear o código e confirmar o pagamento, o golpe está consumado. A rapidez da operação e a sofisticação empregada pelos criminosos dificulta consideravelmente que quem faz o pagamento perceba ter caído em uma armadilha, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky. Registrar endereços eletrônicos muito semelhantes aos utilizados por prestadoras de serviços e incluir nas faturas falsas informações verdadeiras dos consumidores, como nome, endereço e CPF –provavelmente obtidos por meio de vazamentos ilegais de dados–, estão entre as principais estratégias dos estelionatários. "Tecnicamente, é muito difícil para o usuário identificar se o email e a fatura são falsos", diz Assolini. Contas de consumo No caso das falsas contas de consumo – enviadas a pessoas físicas e jurídicas –, até mesmo detalhes como frases que oferecem descontos para pagamentos via QR Code são incluídas no simulacro. Esse tipo de oferta é, de fato, praticada por empresas para incentivar o pagamento via Pix, pois o sistema reduz custos com taxas bancárias. No esquema da falsa cobrança, assim como ocorre com contas verdadeiras, o Pix é uma das alternativas. O documento também contém código de barras e sua numeração correspondente. A instantaneidade do Pix dá a vantagem ao criminoso de ter em mãos o dinheiro da vítima antes que ela perceba que foi enganada e avise a fornecedora do serviço ou a instituição bancária. "Quem pratica esse crime sabe que, em algum momento, terá a conta bloqueada", diz Assolini. Outra estratégia de fraude identificada pela Kaspersky oferece às vítimas uma assinatura promocional para uma plataforma de transmissão de filmes e séries pela internet. Nesse caso, a única forma de obter acesso à suposta promoção é o pagamento via código QR Code do Pix. Como evitar o novo golpe Apesar da expertise dos criminosos, não é impossível escapar desses novos golpes. Segundo o especialista da Kaspersky, há uma informação que os fraudadores têm mais dificuldade de imitar: o nome do titular da conta destinatária do pagamento. Os dados do recebedor aparecem na tela após o usuário escanear o código. Em caso de fraude, o titular da conta terá um nome diferente da razão social da empresa. Muitas vezes, o falsário indicará até mesmo a conta de uma pessoa física. "A pessoa tem que ficar atenta na hora de efetuar o pagamento, se ficar em dúvida, ela não deve concluir a operação, e entrar em contato com a empresa que presta o serviço", aconselha. Segundo as orientações do BC (Banco Central), cabe ao prestador de serviço de pagamento a análise do caso de fraude e o eventual ressarcimento, a exemplo do que ocorre hoje em fraudes bancárias. O BC também informa que existem mecanismos que aumentam a chance de ressarcimento. São eles o bloqueio cautelar do Pix e o MED (Mecanismo Especial de Devolução). No caso do MED, ao serem comunicadas da fraude, as instituições financeiras em que a vítima e o fraudador têm contas poderão abrir uma notificação para o bloqueio dos recursos. Feito o aviso, ambas as instituições deverão analisar o caso e, se configurada situação de fraude, será feita a devolução dos recursos, segundo o BC. Fonte: com informações da Folha de S.Paulo.
Pix: identificado novo golpe que usa QR Code em boleto falso content media
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05 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Com muitas inovações e novas aplicações lançadas durante 2021, o próximo ano não será diferente. O Pix, ferramenta de transferência bancária instantânea do Banco Central (BC), completou seu primeiro ano de vigência em novembro de 2021 e durante o ano implementou diversas novas funcionalidades, inclusive visando a proteção do cliente. No primeiro ano o BC aplicou limites de valores noturnos, lançou o Pix agendado, Pix Saque e Pix Troco. Em 2022 a expectativa é de novos lançamentos para atender cada vez mais e melhor a população brasileira. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, o Pix já é o segundo método de pagamento favorito das pessoas físicas, o que incentiva ainda mais a vontade do BC de continuar inovando com a ferramenta. Confira atualizações previstas para 2022 As novidades foram anunciadas pelo presidente do BC em outubro de 2021, durante palestra na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Pix offline Nessa atualização o Pix poderá ser realizado mesmo sem internet pelo usuário, uma das funcionalidades mais aguardadas pelos clientes. Pix por aproximação Com essa modalidade o pagamento via Pix poderá ser realizado aproximando o smartphone à uma máquina criada apenas para essa finalidade. Pix e Open banking Com a implementação das novas fases do Open Banking em 2022, a proposta é que haja uma integração com o Pix, oferecendo novas funcionalidades. A partir de março o resultado dessa união permitirá o pagamento direto da plataforma da empresa onde a compra está sendo feita, sem ser necessário o usuário entrar na conta do banco para fazer a transição.
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05 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Neste artigo, André Sacconato traz indicações do que os brasileiros podem esperar da economia do país em 2022. O Brasil termina 2021 diferente do que terminou 2020. Naquele longínquo dezembro do ano passado, tínhamos notícias bem promissoras da vacina, expectativas de melhores condições sanitárias, muita poupança para ser gasta e inflação relativamente controlada. Apesar das chagas econômicas da pandemia bastante salientes, os sentimentos de esperança e de recuperação eram evidentes. Além de tudo isso, predominava o famoso efeito estatístico carry-over, ou seja, praticamente o ano inteiro em queda, mas com reação nos últimos meses. Assim, começávamos 2021 de forma a conseguir boa recuperação sem precisar crescer muito na margem. O panorama fiscal era alentador. Após gastos substanciais necessários para debelar os efeitos da crise sanitária, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e um potencial ajuste fiscal poderiam levar os dados da dívida a uma dinâmica sustentável e saudável. Bastava manter o ambiente político estável, os pilares do teto de gastos e a normalização da política monetária para que tivéssemos todas as condições de turbinar o investimento econômico, a fim de aproveitar tanto a gigantesca liquidez mundial quanto a enorme poupança de uma parte dos agentes econômicos nacionais. O problema foi que, no decorrer deste ano, alguns acontecimentos mudaram esta perspectiva positiva. A proximidade da eleição e a diminuição da popularidade do atual presidente ensejaram algumas ações que podem pôr em risco o teto de gastos. O mercado não apenas se atenta a um ato isolado, como também entende que, ao renunciar à regra do teto, é possível que ocorra infração dos pilares da responsabilidade fiscal. Este efeito de risco ficou claro quando, mesmo com aumento considerável da taxa de juros e manutenção dessa taxa nos outros países, o câmbio continuou muito desvalorizado. O efeito natural seria a entrada de recursos para aproveitar o spread, mas se os investidores entendem que há risco na economia do País, preferem não aplicar recursos – e o real se desvaloriza. Este fato somado à recuperação dos preços mundiais em dólar imprimiram resultado inflacionário consistente à economia brasileira. Assim, panorama fiscal arriscado, câmbio desvalorizado e inflação em alta impuseram ao Banco Central (Bacen) uma ação rigorosa com os juros, os quais praticamente quintuplicaram no ano. Desta forma, com inflação crescendo, fiscal em risco aumentado, juros nas alturas e mercado de trabalho fraco, a economia respondeu com perdas no varejo e na indústria, além do serviço com expansão menor do que o esperado. O PIB dava sinais negativos já no terceiro trimestre. Este é o ponto que estamos no momento. Setores como o de automóveis – também estrangulado por falta de peças – e o de construção civil devem ter um ano mais fraco, pois juros altos e expectativas baixas são fatais a segmentos nos quais a compra se pensa no longo prazo. A inflação, cada vez mais, empurra o consumo para itens básicos, e isso deve se manter no início de 2022, o que mostra uma perspectiva bem menos otimista para os primeiros trimestres. No entanto, este cenário pode mudar rapidamente, caso um dos candidatos entre os primeiros na corrida presidencial apresente planejamento de longo prazo mais liberal para economia: respeito ao teto, abertura econômica e ponderação na melhoria dos planos de auxílio, além de reformas administrativas e tributárias bem desenhadas. Isso já será suficiente para uma mudança rápida de rumo. Os dados da economia mundial ainda podem ser assertivos, apesar da mudança da política monetária dos Estados Unidos. Além disso, a inflação ainda está alta, mas em situação mais animadora, com concentração em energia e petróleo e possibilidade de arrefecimento no início do ano. O ambiente está posto para uma recuperação. Somente um plano sério de responsabilidade fiscal e o compromisso com o longo prazo podem fazer esta realidade acontecer. Por enquanto, as perspectivas não são muito otimistas. Vamos torcer para que isso mude em 2022.
O que esperar da economia brasileira em 2022? content media
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05 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
O estudo reuniu empresas como Bradespar, Petrobras e Vale, que estão entre as empresas com projeção de maior taxa de rendimento neste ano. Um levantamento feito pela plataforma de investimentos Economatica apontou quais empresas devem pagar mais dividendos em 2022. O estudo reuniu as ações de empresas como Bradespar, Petrobras e Vale. Foram 23 ações com projeções de taxa de retorno com dividendos, ou dividend yield, superior a 9,25% em 2022. O dividendo é a parte do lucro da empresa repassado aos detentores de suas ações. O valor foi escolhido pela Economatica baseado na taxa básica de juros, a taxa Selic, atual, de 9,25% ao ano. O setor de energia elétrica lidera a lista, com cinco ações, seguido do de siderurgia e minerais metálicos, com três. Os segmentos de incorporadoras e de exploração, refino e distribuição possuem dois papéis cada, com outros oito segmentos tendo uma ação cada um. Segundo o levantamento, a ação ordinária da Bradespar (BRAP3) é a que tem a maior projeção de pagamento de dividendos em 2022, com um dividend yield previsto em 44,53%. Para isso, a Economatica levou em conta que a companhia de investimentos consolidará um lucro em 2021 superior ao de 2020, e manterá sua política atual de distribuição de dividendos. Além do ativo ordinário da Bradespar, fecham o grupo das cinco ações com maior projeção de taxa de retorno via dividendos o papel preferencial da empresa (BRAP4, com 42,69%), a Metalúrgica Gerdau (GOAU4, com 20,39%), a ação preferencial da Petrobras (PETR4, com 19,87%) e o papel da Vale (VALE3, com 18,77%). Para o estudo, foram consideradas apenas empresas listadas na bolsa de valores com volume financeiro médio diário superior a R$ 5 milhões por dia em 2021, tendo registrado lucro em 2020 e nos nove primeiros meses do ano passado. Já a projeção do dividend yield levou em conta a cotação das ações no último dia de negociação em 2021. A Economatica afirma que “recomenda-se análise mais detalhada das empresas, que o levantamento não considera, antes de efetuar qualquer investimento”. Taxa de dividendos mais alta Ainda segundo a empresa, a taxa de dividendos está, em geral, maior em 2022 devido a uma “elevada desvalorização” de vários ativos em 2021 ante 2020. O dividend yield é calculado dividindo o valor de dividendos pagos em um período pelo preço da ação, multiplicando o resultado por 100. Em 2021, a plataforma de investimentos fez um levantamento semelhante, apostando na ação da Enauta (ENAT3) como a maior pagadora de dividendos, com dividend yield de 9,64%. O valor real foi de 1,64%. Porém, a ação que melhor remunerou foi a Syn Proc Tec (SYNE3) com dividend yield de 60,35%. A expectativa no levantamento era de 6,8%. Onze das 24 ações listadas no ano passado se valorizaram em 2021.
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05 de jan. de 2022
In Base de Conhecimentos-Financ.
Setores onde há grande circulação de pessoas já registram alta nas licenças médicas e temem novo fechamento dos negócios. A nova onda de contaminação por Covid-19 e o surgimento de um novo tipo de gripe estão deixando rastros nas empresas. Isso porque, o aumento da contaminação está tirando de circulação a força de trabalho em diversos setores. O afastamento de trabalhadores está sendo sentido principalmente nos setores onde há grande circulação de pessoas, como supermercados, transporte coletivo, bares e restaurantes. O crescimento nos casos de Covid-19 não preocupa o empresariado apenas pela redução na força de trabalho disponível. Também remete às portas fechadas, às restrições ao horário de atendimento e à lotação. A expectativa com o verão deste ano era estabelecimentos cheios e recuperação econômica. No transporte coletivo urbano de São Paulo, o número de atestados médicos apresentados por motoristas, cobradores e funcionários da manutenção subiu cerca de 35%, segundo levantamento da SPUrbanuss, sindicato das empresas do setor. Esses afastamentos ocorreram porque os trabalhadores tinham sintomas de gripe, de Covid-19, de resfriado e dor de garganta. Para lidar com a possibilidade de mais afastamentos, as empresas deverão contar com a reserva técnica, uma sobra de veículos e funcionários prevista no contrato de concessão. Dos cerca de 14 mil ônibus da frota, 13 mil estão em operação diariamente. Uma empresa também pode acionar a reserva de outra para cobrir licenças médicas ou necessidades excepcionais. A Apas (Associação Paulista de Supermercados) diz ter observado uma concentração de casos de gripe na capital paulista e em algumas regiões do estado. "Seguindo as regras sanitárias, os funcionários com sintomas de gripe são orientados a procurar o serviço de saúde e permanecer afastados do trabalho pelo período de quatro a cinco dias", diz a entidade, em nota. A reposição de funcionários nos supermercados gera um custo extra às redes, segundo a Apas. "Mas, graças à capilaridade de sua rede e à ampla margem de negociação com fornecedores e com a indústria, o setor consegue absorver esse custo excedente sem repassá-lo aos produtos ofertados nas lojas." Nova alta mundial Em outros países, onde as novas ondas de alta na contaminação pela ômicron chegaram antes do Brasil, há relatos de empresas fechadas e problemas em serviços públicos. Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times mostrou que, além dos afastamentos, os empregadores não sabem ao certo qual é o tempo de isolamento necessário antes do retorno ao trabalho. No Reino Unido, o trabalho após o recesso de fim de ano seria retomado nesta terça (4), mas serviços como hospitais e escolas estavam com escassez de funcionários pois muitos estavam doentes ou em isolamento por estarem contaminados, disse a AFP. Até o serviço ferroviário precisou diminuir o ritmo, pois tinha menos gente trabalhando.
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17 de dez. de 2021
In Base de Conhecimentos-Financ.
Pesquisa registrou alta de 5,39% no acumulado dos últimos 12 meses. Alimentos típicos para a ceia de Natal e presentes estão aumentando a inflação da época, que registrou alta de 5,39% no acumulado dos últimos 12 meses. A elevação foi notada pelo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) e divulgado no dia 13 de dezembro. Embora os produtos tenham variado menos que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem inflação geral registrada no período de 9,88%, a inflação apontada neste natal é a mais alta dos últimos três anos. O indicador acabou sendo puxado principalmente pelos alimentos que compõem a ceia, com variação média de 7,93%, como o frango que teve variação de 24,2% e as carnes bovinas com 14,7%, fazendo com que as famílias precisem pensar melhor no que vão servir no feriado. Os presentes dados no período também têm valores maiores neste ano, com média de variação de produtos mais procurados em 3,39%, contra 1,39% do ano passado. O principal setor que contribuiu para essa média foi o de vestuário com 4,80%, seguido por acessórios 2,57%. Os computadores marcam a maior alta na lista dos presentes desejados no Natal, com 7,56% de aumento, seguido por roupas masculinas com 6% e calçados 5,9%.
Inflação do Natal de 2021 é a mais alta dos últimos três anos, puxada por presentes e alimentos típicos da festividade content media
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17 de dez. de 2021
In Base de Conhecimentos-Financ.
O aumento da taxa realizado na última semana foi de 1,5 ponto percentual, alcançando 9,25% ao ano. Durante a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece a cada 45 dias, a taxa básica de juros (Taxa Selic) sofreu um aumento de 1,5 ponto percentual, atingindo o patamar de 9,25% ao ano. Na ata publicada na última terça-feira (14) pelo órgão, a decisão tomada pelo comitê do Banco Central comparou cenários em que a taxa permaneceria mais alta por mais tempo ou um ritmo de ajuste mais forte. Justificando sua decisão no documento, a autoridade julga o aumento adequado para buscar o controle da inflação ao longo do tempo. A elevação realizada na semana passada, portanto, deverá se repetir nos próximos encontros do Copom na tentativa de avançar “significativamente em território contracionista”, com medidas agressivas para conter a inflação do país. Taxa Selic Definida como os juros básicos da economia, essa taxa serve de base para os demais juros cobrados nas operações de crédito e em boa parte dos investimentos em renda fixa. Na prática, a Selic representa a origem de diversos processos que regem a economia. A cada encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define uma meta para a taxa Selic. Com base nessa meta, a autoridade monetária vai vender ou comprar títulos para ajustar o volume de dinheiro em circulação. A próxima reunião e primeira do ano está agendada para fevereiro.
Taxa Selic: Copom avaliou elevar ainda mais a taxa básica de juros e diz que novos aumentos estão previstos para 2022 content media
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17 de dez. de 2021
In Base de Conhecimentos-Financ.
O estudo apontou que gastos com transporte e habitação foram os que mais pressionaram a taxa. De acordo com a análise do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a inflação enfim desacelerou um pouco para todas as faixas de renda no mês de novembro. A redução foi notada impactando de forma diferente cada faixa. No segmento de renda mais baixa, a taxa saiu de 1,35% em outubro para 0,65% em novembro. Já para as famílias de renda média e média-alta o ritmo da queda foi menor e passou de 1,1% para 1,08%. De acordo com o Ipea, ainda que tenha ocorrido desaceleração em novembro, a inflação acumulada nos 12 meses para as famílias que recebem menos de R$ 1.808,79 atingiu 11%, o que significa um percentual maior que o das famílias que ganham mais de R$ 17.764,49, que alcançaram 9,7% na inflação acumulada em 12 meses. As maiores pressões inflacionárias no acumulado do ano ficaram com as famílias de renda média-baixa, que têm rendimentos mensais de R$ 2.702,88 a R$ 4.506,47; e as de renda média com rendimentos entre R$ 4.506,47 e R$ 8.956,26. Para a faixa de renda média-baixa, as variações acumuladas ficaram em 9,6% e na de renda média foram de 9,5%. Maiores influências Transporte e habitação foram os grupos que mais contribuíram para a alta inflacionária das famílias de todas as faixas de renda. A pressão nos transportes pode ser explicada pelos aumentos da gasolina (7,4%), do etanol (10,5%), das tarifas de ônibus interestadual (1,6%) e dos transportes por aplicativo (6,8%), além da variação nos preços dos automóveis novos (2,4%) e usados (2,4%). Na habitação, foram os reajustes de energia elétrica (1,2%), do gás de botijão (2,1%) e do gás encanado (2%), além dos aluguéis (0,84%) e condomínios (0,95%). Para as famílias de renda mais elevada, parte do impacto inflacionário dos transportes foi amenizada pelas quedas de 6,1% das passagens aéreas e de 1,8% do aluguel de veículos no segmento de transportes. No entanto, a evolução dos serviços pessoais e de recreação, como hospedagem (2,6%) e pacote turístico (2,3%), contribuíram para a inflação em novembro. O segmento de alimentos e bebidas contribuiu para aliviar a inflação das famílias de renda mais baixa. Houve quedas significativas nos preços de itens importantes na cesta de consumo, como cereais (-3,2%), carnes (-1,4%) e leite e derivados (-1,5%). Outro fator que provocou impacto e ajudou a diminuir a pressão inflacionária em todas as faixas de renda foi a deflação de 3% dos artigos de higiene pessoal. Inflação nas faixas de renda Para as duas faixas de menor renda, a inflação de novembro ficou abaixo da registrada no mesmo mês de 2020. O motivo é a melhora no desempenho dos preços dos alimentos em 2021. No ano passado ocorreram altas expressivas dos cereais (4,9%), tubérculos (16,2%), carnes (6,5%) e óleos e gorduras (6,5%). Em movimento contrário, a piora da inflação corrente para as famílias de renda mais alta vem dos reajustes mais modestos, em 2020, da gasolina (1,6%), do óleo diesel (1,6%) e dos automóveis novos (1,1%), além da queda dos produtos de informática (-1%) e dos gastos com hospedagem (-0,4%), em relação aos registrados neste ano. Com informações Agência Brasil
Inflação desacelera para todas as faixas de renda em novembro, segundo Ipea
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Financeiro SP Contabil
Fórum
17 de dez. de 2021
In Base de Conhecimentos-Financ.
Com a implementação da quarta e última fase do open banking, o sistema evolui para o open finance, agregando novos serviços. Na última quarta-feira (15) começou a valer a quarta e última fase de implementação do open banking, sistema que permite o compartilhamento de dados financeiros, supervisionado pelo Banco Central. Com a conclusão dessa etapa, entra em vigor o open finance, uma evolução do open banking. O novo sistema tem o objetivo de ampliar o compartilhamento de dados para outros setores, como seguradoras, corretoras de investimentos, câmbio e previdência. "Com o avanço para o open finance, poderemos ver ofertas mais vantajosas de seguros, ou opções de carteira de investimento mais customizadas para cada brasileiro”, explica Victoria Amato, CBO da Quanto, empresa de tecnologia especializada em open banking. Open banking e finance Enquanto o open banking promove mudanças no sistema bancário, impactando principalmente bancos e fintechs, o open finance amplifica isso para o sistema financeiro como um todo, levando esse novo fluxo de dados para outras empresas participantes do open banking, como as corretoras. "Os brasileiros se tornarão realmente donos dos seus dados não só bancários, mas também para obter outros tipos de produtos mais personalizados e com taxas mais justas. Ambas iniciativas do Banco Central buscam ampliar a competitividade entre empresas e diminuir a assimetria da informação entre instituições. Quem ganha é o brasileiro”, completa Amato. Implementação A implementação será gradativa de acordo com as datas abaixo: A partir de 15/12/21 - Dados de produtos e serviços de seguros, investimentos, câmbio, entre outros, disponibilizados pelas instituições participantes; A partir de 31/05/22 - Dados transacionais referentes aos serviços acima, mediante prévia autorização do cliente.
Open finance compartilhará dados com seguradoras e corretoras de investimentos content media
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Financeiro SP Contabil
Fórum
08 de dez. de 2021
In Base de Conhecimentos-Financ.
É importante identificar o valor de seu negócio e perceber o que deve ser aperfeiçoado para melhor posicionamento no mercado. Quanto vale a sua empresa? Essa pergunta pode surgir em diversos momentos: na hora de buscar um aporte de capital de risco, quando um sócio quer comprar as cotas de outro ou na oportunidade de vender o negócio. Todo empresário precisa conhecer bem o perfil do seu negócio e saber quanto ele vale para atrair e conquistar investidores. Ao saber o valor da empresa no mercado, o empreendedor consegue planejar-se para o futuro, identificando as melhores oportunidades para agregar valor ao seu negócio. Para isso, existe uma ferramenta que auxilia os empreendedores a estimar o valor de sua empresa: é o processo de valuation. O primeiro conceito fundamental que o empreendedor deve entender sobre o valor de uma empresa é que valuation, antes de qualquer estrutura financeira, é uma percepção de mercado. Isso significa que não há exatidão no cálculo, pois essas percepções podem ser diferentes, dependendo de quem estamos falando. O que é valuation? Valuation é um termo de origem inglesa que significa, adaptado ao português, avaliação de empresas. Ao trabalhar com as percepções que a empresa possui dos investidores e clientes, o valuation envolve o julgamento da posição que ocupa no mercado e a previsão do retorno de investimento nas ações da empresa. Uma empresa pode ser avaliada em diversas ocasiões e por diferentes motivos: para fins contábeis, depois da realização de uma transação ou aquisição, além de processos judiciais, por exemplo, nos quais os bens precisam ser divididos. Os responsáveis pela valuation analisam os vários componentes da empresa em questão e estimam o valor monetário dos seus ativos intangíveis, a exemplo da própria marca, do relacionamento com o cliente ou da tecnologia da empresa. Utilizar essa ferramenta de análise de seu negócio tem vários benefícios, tais como: Identificar as características que o valorizam; Entender aspectos que o fazem valer menos; Saber quanto pode ser investido; Entender o crescimento ao longo dos anos; Negociar, de forma justa, o valor da empresa com o societário. Calculando o valor: A sua empresa é capaz de gerar fluxo de caixa livre futuro? Se a resposta for sim, significa que o empreendimento tem valor. Fatores como solidez da marca, posicionamento, imagem e patente também são componentes do valor do negócio. Grandes e pequenos negócios podem identificar o seu valor por meio das seguintes etapas: Calcular o valor aproximado do fluxo de caixa para os próximos anos, ou seja, o que é recebido e posteriormente gasto; Estipular uma taxa de desconto, identificando os riscos de investimento, tendo como base a bolsa de valores; Somar os resultados aos valores presentes.
Conheça o valuation e saiba quanto vale sua empresa! content media
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